Dia Mundial dos Pobres

A data foi instituída pelo Papa Francisco ao final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia para ser celebrada sempre no XXXIII Domingo do Tempo Comum.

Mensagem do assistente eclesiástico da Caritas Internacional, monsenhor Pierre Cibambo

15 de novembro é o “Dia Mundial dos Pobres” e não “para os pobres”, porque com os pobres não se limita apenas a partilhar parte da riqueza, mas também se recebe algo deles, afirma mons. Pierre Cibambo. “Uma mão estendida é um sinal; um sinal que fala imediatamente de proximidade, solidariedade e amor. No Dia Mundial dos Pobres, juntos, estenderemos as nossas mãos como uma família humana na solidariedade global para construir sociedades inclusivas e equitativas e uma Igreja acolhedora e transformadora”, acrescenta ele.

“Estende a tua mão ao pobre”

Mons. Cibambo ressalta que os pobres “desafiam-nos a tornarmo-nos cada vez mais verdadeiras testemunhas de Cristo”, “convidam-nos a abrir os nossos corações e a transformar a nossa visão estreita e mundana para ver Cristo”.

“A mensagem deste ano é: ‘Estende a tua mão ao pobre’ (Sir 7,32)”, explica o assistente eclesiástico da Caritas Internacional. “Este é um convite apropriado para todos nós num ano em que muitos de nós nos fechamos ao mundo para nos protegermos da pandemia do coronavírus.”

A Caritas, acrescenta mons. Cibambo, “demonstrou que o amor não se fecha sobre si mesmo, nem rejeita os pobres e os mais vulneráveis, especialmente num momento em que estão em grande necessidade”, e também recorda que “a missão da Caritas é ouvir e acompanhar”, levada adiante por muitos voluntários e muitas pessoas que se dedicam de forma totalmente despojada à construção de um mundo melhor.

“A Caritas está no centro da Igreja”

Em sua mensagem, mons. Cibambo frisa que, como vários pontífices reiteraram, “a Caritas está no centro da Igreja” e que o Dia Mundial dos Pobres é um momento para recordar e reforçar a dedicação para colocar os pobres no centro, para os ajudar e para fazer ouvir as suas vozes.

“A nossa missão – prossegue o assistente eclesiástico da Caritas Internacional – é ‘assegurar que as pessoas que vivem na pobreza tomem parte ativa na construção de uma sociedade inclusiva e equitativa, de uma Caritas transformadora e uma Igreja acolhedora’.”

Em Cristo somos todos uma só coisa

 “Numa verdadeira comunidade cristã não há membros que dão e outros que recebem. Há somente pessoas próximas que partilham, porque em Cristo somos todos uma só coisa”, destaca a mensagem.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-11/dia-mundial-pobres-assistente-eclesiastico-caritas-internacional.html