As atitudes de Jesus

Jesus ouviu clemente, o pedido de Jairo, o pai aflito, cuja filha morrera e o da mulher com hemorragia, curando-a (Mc 5.21-43).

Jesus não veio para fazer show, mas para ser o grande sinal de amor do Pai. Veio para transformar o mundo. Foi sensível ao pedido da mulher com hemorragia. Reinseriu-a na comunidade. Deixou-a, certamente, muito feliz.

No caso da filha de Jairo, ele não permitiu, e com razão, que entrassem no quarto, se não os pais e os três discípulos. Nem mesmo levou os 12. Somente os três mais chegados a Ele. (…) Queria, evangelizando, mostrar quem era. Não fazia autopromoção. Rediviva a menina, entregou-a a seus pais, certamente, agora fora de si, de alegria. Carinhosamente acrescentando: dai-lhe logo de comer.

Trazendo tudo isso para os tempos da pandemia hodierna, o que podemos inferir?

Intensificar nossa solidariedade, ajudando a doentes e necessitados, mantendo distanciamento social, usando máscara, diminuindo, assim, possíveis mortes. Não podemos dar a vida a falecidos, mas podemos, certamente, fazer muito mais, pelos irmãos vivos. Como? Dando-lhes, ainda, de comer, visitando-os e tendo mais presença na vida dos sofredores. Levando conosco novos Pedro, Tiago e João… ou seja, nossos amigos, para a felicidade de muitos pais e de tantos necessitados.

Cada um poderá, ainda, fazer suas generosas conclusões. Em tempo: dai-lhes de comer. Não o repetiria, hoje, Jesus? Sim, certamente.

Fonte: Texto adaptado de Dom Carmo João Rhoden, Bispo Emérito de Taubaté (SP) em https://www.cnbb.org.br/13o-domingo-do-tempo-comum/