No dia 20 de julho, tradicionalmente, é comemorado o dia do amigo. Em nossos dias, são tantas as visitas, e com tão diferentes sabores. Podemos falar de visitas físicas e virtuais. Há sempre mais visitas que nos chegam via internet ou por telefone, nem sempre desejáveis. Pelas redes sociais somos visitados a cada instante. Isso nos ocupa e a tais visitas é dedicado sempre mais tempo. Visitas virtuais certamente trazem informações e nos possibilitam tantos contatos. Há jovens hoje que quase não saem mais do seu quarto. Somente vida de comunhão com outros e com O Outro (Deus) pode fazer-nos vencer a solidão.
Há a visita com interesses unicamente comerciais, que parecem baterem sempre mais às nossas portas. Mas há também a visita da pessoa amiga em hora de necessidade, de dor, de desespero. Há visitas que nos alegram, nos animam, nos confortam. Elas fazem a diferença! Há a visita que é presença amiga e que traz a palavra certa quando estou em dores no leito do hospital. Há a visita surpreendente de quem chega na hora em que eu mais necessitava.
A promessa de visita de uma pessoa muito cara cria expectativas, enche o coração de alegria. Isso não é de hoje. O grande apóstolo São Paulo, tão firme na fé e grande missionário, soube também muito bem cultivar amizades com pessoas das comunidades que ele conhecia. Eis um bonito exemplo: “Irei até vocês…Não quero vê-los apenas de passagem… Quando Timóteo for encontrar vocês, cuidem que esteja sem receios no meio de vocês, pois ele trabalha como eu na obra do Senhor… Sejam vigilantes, permaneçam firmes na fé, sejam homens, sejam fortes. Façam tudo por amor. Mais uma recomendação, irmãos: sejam atenciosos para com pessoas de tal valor e para com todos os que colaboram e se afadigam na mesma obra… saibam apreciar pessoas de tal valor.” (1Cor 16,5-18).
Fonte: Livro “Oi de casa!”, Pe. Aldino José Kiesel.